Um ano para aprender o que não fazer
E foi assim... mais um ano se foi.
Incrível como a cada ano, o tempo se torna mais curto em nossa percepção.
Sábios já falaram sobre a relatividade do tempo, mas somente ao viver o dia a dia, podemos entender o que isso significa.
Vivemos um 2024 absurdamente conturbado, sobrepondo-se até mesmo a pandemia.
Piscamos o olho e, de repente, estamos às vésperas do novo ano. Inevitavelmente, vem a pergunta: e o que fizemos?
Eu, particularmente, tive um ano intenso, com mudanças nos planos, enfrentamento de novos desafios e novas atividades.
Sem fugir do meu foco, que são pessoas e seu relacionamento, tive a oportunidade de trabalhar com recrutamento e seleção e, ainda, as atividades do departamento pessoal.
Aparentemente, não seria uma atividade tão complicada... mas estamos vivendo outros tempos. E outros perfis comportamentais.
É impressionante analisar o quanto as empresas necessitam conhecimento profundo sobre as leis e mais: sobre a psicologia humana. Um detalhe e, de repente, temos uma possível ação trabalhista batendo à porta. E muitos empresários não se dão conta que a solução não é arrochar nas normas e procedimentos. Cada vez mais, não se trata de uma relação “toma lá, dá cá”. Um salário “justo”, um procedimento legal, não é mais suficiente. Não é mais aceitável, rotular o funcionário como um “inimigo” que não quer trabalhar, nem enxergar o patrão, como o “inimigo” que só pensa em lucrar.
É preciso cada dia mais, trabalhar o relacionamento entre essas pessoas, com base numa Cultura Organizacional clara e positiva.
Temos que desenvolver um trabalho conjunto onde ambos, patrões e empregados, busquem a compreensão mútua, por meio da comunicação assertiva; reforçar a motivação, promovendo desenvolvimento profissional que irá beneficiar a ambos.
Não se trata apenas de educação ou amabilidade. Isso é um fator determinante para o êxito da empresa. Ao se criar um ambiente de motivação e confiança, constroem-se vínculos sólidos.
Essa é, de fato, uma estratégia em direção ao crescimento e a sustentabilidade corporativa.
